Como tudo começou
Até os anos 90 havia poucos licitantes nos leilões de imóveis e não raras vezes, não existiam interessados em fazer lances. Por isto os imóveis eram vendidos por valores muito inferiores aos de mercado. O grupo para o qual trabalhamos viu na diferença de valores uma oportunidade de negócios e decidiu investir nesta área, e passou a participar sistematicamente de leilões de imóveis. O resultado foi surpreendente.
Naquele tempo a legislação e o mercado imobiliário eram muitos diferentes. Apenas para ter uma ideia, a Justiça do Trabalho fazia leilões de imóveis, mas não era de sua competência a entrega da posse do bem. Os arrematantes eram obrigados a ingressar com demoradas ações cíveis para receber a posse dos imóveis arrematados. Ainda havia uma legislação de locação que era desfavorável aos locadores. É fácil ver porque existiam poucos arrematantes. Nestas condições, não era raro que houvessem arrematações homologadas pela Justiça do Trabalho com valor de até 5% do valor de mercado. Isso atualmente pode parecer um grande absurdo. Mas era uma realidade naquele tempo.
De lá para cá aconteceram fatos marcantes para o desenvolvimento dos leilões de imóveis: o Brasil passou por um boom imobiliário e houve muitas mudanças na legislação e na forma de organização dos leilões. Mas o mais importante para estas mudanças foi que quando os investidores e interessados em geral tomaram ciência da lucratividade possível em leilões judiciais, passaram também a investir nesta atividade e o mercado teve uma evolução enorme.
Pode-se dizer que os empresários que assessoramos mudaram o perfil do mercado de leilões de imóveis e induziram o ingresso de investidores neste segmento. As arrematações de imóveis são um excelente investimento. E há muitos grupos de pessoas que sabem escolher os imóveis corretos e fazer as avaliações judiciais que tornam a atividade muito lucrativa. É este o nosso negócio.